A Estigmatização Vivenciada Por Mulheres Que Abdicaram Do Gestar
Resumo: Na contemporaneidade os casamentos necessariamente não envolvem projetos de filhos, um número crescente de mulheres que tem vivenciado a não maternidade. Objetivo: enfatizar os aspectos que que dizem a respeito da estigmatização sofrida por mulheres, o uso dos métodos contraceptivos e a relação da atuação do enfermeiro. Metodologia: trata-se de uma revisão bibliográfica, de caráter exploratório, utilizadas como base de dados, BVS, Lilacs, e Scielo, tendo como resultados de busca 13 artigos entre os anos 2014 a 2024. Resultados: Após análise dos dados, apresentou-se resultados com a temática: Estigmatização por mulheres que decidiram não gestar. O surgimento de uma diversidade de modos de vida, para as mulheres, traz a possibilidade de viver outras ambições pessoais. Visto que um dos propósitos do feminismo também passa pela discussão acerca da quebra de padrões e estereótipos de gênero, relaciona-se diretamente à maternidade. A atuação do enfermeiro com vistas ao planejamento reprodutivo ocorre, além da oferta e orientação dos métodos contraceptivos, também mediante conhecimento e implementação das políticas de saúde. Conclusão: A sociedade contemporânea é formada por uma diversidade de cenários familiares, e palco de diversas transformações na família e constante movimento. Sobretudo, a estigmatização está atrelada ao fato da escolha da mulher de não gestar, interpretada muitas vezes como anormalidade.
Palavras-chave: Estigmatização, Não Gestar, Contraceptivos.