Transtorno De Ansiedade Em Profissionais De Enfermagem Durante Pandemia Da Covid-19: Uma Revisão Integrativa
Resumo: SARS-CoV-2. No dia 30 de janeiro a OMS declarou o surto como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Foi apenas em março de 2020 que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o caso como pandemia. As medidas de prevenção foram estabelecidas em todo o mundo, com o objetivo de minimizar a quantidade de pessoas infectadas. Devido às altas taxas de contaminação, comorbidades já existentes e danos causados às vias aéreas, houve um aumento nos internamentos hospitalares e a necessidade de recursos de alta complexidade para os cuidados de vidas. Através da superlotação das unidades hospitalares houve, também, o aumento do trabalho dos profissionais de enfermagem. Rotinas longas e exaustivas de trabalho, o enfrentamento de uma doença ‘desconhecida’, tratamentos eficazes e ineficazes, manuseio de equipamentos pouco utilizados dentro dos setores, falta de equipamentos de proteção individuais (EPI’s) e o medo da contaminação pessoal e entre familiares. Alguns fatores decorrentes da pandemia de COVID-19 causaram danos na saúde mental das enfermeiras envolvidas no cuidado. Houve um aumento alarmante nas doenças psíquicas, sendo uma delas a ansiedade. A preocupação com a família, o contato contínuo e atenuante com o luto, a falta de materiais de proteção, o pouco conhecimento sobre a doença, favoreceu não apenas o esgotamento físico, mas principalmente o esgotamento mental dessa categoria de profissionais.
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